Alimentação no processo de recuperação de lesão

Alimentação no processo de recuperação de lesão

Por: Growth - 13 de Dezembro de 2024

A prática de atividade física, seja ela como lazer e qualidade de vida ou em âmbito competitivo, é beneficiada também através de hábitos alimentares adequados.
Além de um treino orientado, alongamento, série para fortalecimento, descanso suficiente, alimentar-se corretamente também contribui para recuperação e prevenção de lesões musculares.
Sabe-se que no exercício físico intenso e contínuo ocorrem diversas reações fisiológicas como: produção de radicais livres, lesões de fibras musculares acompanhada com processo inflamatório (estresse oxidativo e inflamação).  O estímulo desequilibrado dessas reações gera um processo inflamatório crônico, que pode levar ao aumento do risco de lesões, prejuízos no desempenho esportivo, queda no sistema imunológico, fadiga muscular e danos às células. Isso ocorre quando a ingesta alimentar é deficiente e/ou desequilibrada nas quantidades de macronutrientes (carboidrato, proteína e lipídio) e micronutrientes (vitaminas e minerais). O consumo de bebida alcoólica e frituras podem aumentar os riscos de lesões.
Alguns nutrientes encontrados em diversos alimentos podem auxiliar no processo de inflamação e combate aos compostos reativos do oxigênio (radicais livreis), causado pelo exercício, tais como:
– Gengibre: capacidade analgésica, anti-inflamatória, antioxidante e anti-hemética (reduz náuseas e enjoos que acontecem durante treinos intensos). Auxilia na redução da dor e auxilia na manutenção da performance;
– Curcumina:  encontrado no condimento Curcuma, muito conhecido pela sua ação anti-inflamatória e antioxidante, auxilia na recuperação, rendimento esportivo e no tratamento de lesões. Ex.: A cúrcuma pode ser adicionada no omelete, na crepioca, juntamente com outras especiarias, tais como, pimenta, cardamomo, alecrim e sálvia;
– Ômega 3:  atua no sistema imunológico, melhora do perfil lipídico, protege contra doenças cardiovasculares e melhora da função cerebral. Ex.: salmão, sardinha, arenque, cavalinha, atum, bacalhau, linhaça;
– Chá verde: rica em catequinas, substâncias ativas que podem reduzir o estresse oxidativo, auxiliando nos danos celulares;
– Vitaminas A, C, E, Zinco: atuam como agentes protetores antioxidantes. Ex.:  frutas vermelhas, cenoura, abóbora, mamão, laranja, kiwi, goiaba, gema de ovo, amêndoas;
Vale ressaltar que todos os alimentos, independente dos seus benefícios, devem estar dentro de uma dieta equilibrada, de forma saudável e de acordo com as necessidades individuais de cada esportista e/ou atleta.

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