Estiramento e distensão muscular: você sabe a diferença?

  • 9 de outubro de 2018

Talvez você já tenha sentido um sobre alguma região muscular. É bem comum acontecer depois de uma corrida ou do retorno da academia. Em muitos casos a dor não chega a ser limitante, mas o incômodo vem na hora. Caso tenha ocorrido, você pode ser vítima de um estiramento ou distensão muscular. O que muita gente não sabe é a diferença entre uma coisa e outra. Hoje te trazemos essa explicação, além de destacar a importância do tratamento.

 

O estiramento e a distensão muscular têm origem no mesmo problema: o esforço demasiado para realizar uma contração muscular. Isso pode acontecer com movimentos bruscos, algum trauma ou até por você estar executando exercícios de maneira inadequada.

 

A diferença entre um e outro fará mais diferença na hora que o teu fisioterapeuta for definir a forma de te tratar. O estiramento ocorre diretamente nas fibras do músculo, a distensão se dá nos tendões.

 

Existem três graus de estiramento ou distensão:

 

No grau 1, as fibras musculares ou tendíneas são, levemente, esticadas. Esse é aquele caso em que a dor não chega a ser limitante mas é possível percebê-la. Essa dor costuma passar em poucos dias, após a readequação das fibras..

 

No grau 2, as fibras estão, parcialmente, rompidas – seja no músculo ou no tendão – e a dor nesses casos costuma durar bem mais que as do grau 1. Se a dor persistir por uma semana, por exemplo, há uma grande chance de você se enquadrar aqui  ou no grau 3.

 

No grau 3, a ruptura foi total, pode causar inchaço, vermelhidão e calor na região. São casos que precisam de atenção médica imediata e intervenção terapêutica mais intensa.

O diagnóstico pode ser dado após o médico avaliar os sintomas descritos pelo paciente, além de exames de imagem. O tratamento mais imediatista conta com o uso de medicamentos, esses que servirão- essencialmente – para diminuir a dor e auxiliar na recuperação química da região afetada.

 

O tratamento, de fato, deve ser feito com fisioterapia e deve ser levado a sério desde o início. Com as orientações dadas pelo fisioterapeuta, as chances de retorno dessa dor são quase nulas. Siga tudo o que te for prescrito e fique sempre atento caso esse mal retorne.

 

Dan de Araújo é escritor, professor de idiomas e biólogo. O conteúdo apresentado no texto é fruto de pesquisa, devidamente validada pelo fisioterapeuta Santiago Munhos (CREFITO 3-81224-F). Em caso de dúvidas, contate-o!

 

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