Na semana anterior, você conferiu um texto falando sobre a panturrilha. Além de todas as características mencionadas, ela tem outra que não tínhamos citado: a do Durant foi muito xingada pelos torcedores do Golden State Warriors. O grande problema é que o atleta havia sofrido uma lesão em sua panturrilha, e na última semana fez seu retorno às quadras. O que deveria ser um momento de consagração se transformou em um pesadelo: No segundo quarto, Kevin Durant acabou tocando o chão de uma maneira inapropriada e acabou rompendo o tendão de Aquiles, sendo submetido a uma cirurgia. Vamos entender o que a lesão pode significar na carreira do jogador e também aprofundar no problema que pode acontecer com qualquer um, inclusive com você!
As lesões no tendão de Aquiles são bem comuns nos jogadores de basquete. São tão comuns quando o rompimento do ligamento cruzado anterior, que já exploramos algumas vezes aqui no blog. Leia aqui o caso de Raphael, que sofreu a lesão durante um jogo de basquete, ou o de Renato, que se lesionou na prática de Jiu Jitsu.
O problema desses dois tipos de lesão é basicamente o seu tempo de recuperação. Após a cirurgia o paciente deve aderir à fisioterapia de maneira muito séria e dedicada. O abandono ou a displicência com o processo pode custar muito caro. Mas passemos a entender o que houve no tendão do Kevin Durant:
O tendão de Aquiles liga os músculos da panturrilha (sim, ela de novo) ao calcanhar. Graças a ele podemos caminhar, saltar e amortecer impactos que ocasionalmente temos com o pé. Por ser o mais forte de todo o nosso corpo, uma lesão pode ser bastante incapacitante para uma pessoa comum, imagina só para um jogador de basquete. Para resolver o problema só mesmo uma cirurgia e a fisioterapia deve ser iniciada imediatamente após o procedimento. Assim como nos casos de LCA , o tendão de Aquiles deve aprender novamente sua função, e na maioria das vezes ela nunca é recuperada plenamente.
Durant vai precisar de muita fisioterapia, mas vale relembrar que, em geral, jogadores de basquete com esse tipo de lesão raramente chega à segunda temporada, mesmo que a fisioterapia seja muito respeitada.
Para não ter o mesmo problema, evite aterrissar com muito impacto, correr com a ponta dos pés ou abusar do poder de absorção de impacto, isso inclui controlar o peso corporal. Cuide do teu corpo e caso seja necessária uma recuperação, conte com um fisioterapeuta!
Dan de Araújo é escritor, professor de idiomas e biólogo. O conteúdo apresentado no texto é fruto de pesquisa, devidamente validada pelo fisioterapeuta Santiago Munhos (CREFITO 3-81224-F). Em caso de dúvidas, contate-o!
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