Você sabia que o Brasil é o segundo país no mundo no ranking de estresse? E você sabia que três quartos de toda a população adulta no mundo sofre com altos níveis de estresse?
O século XXI nos põe em contato com diversas tecnologias que acabam nos facilitando a vida. Essa facilidade acaba nos trazendo uma série de fatores não tão positivos. Desenvolvemos um imediatismo exacerbado que nos leva a quadros de ansiedade, a competição profissional está cada vez mais intensa… Tudo isso nos traz à luz uma série de sinais. Você já sentiu uma dor/peso um pouco para baixo do pescoço? É uma dor não muito fácil de classificar, mas é um dos primeiros sinais que o estresse mental pode ser transferido ao corpo.
Agora, olha que interessante: você passa a sentir algumas dores por conta do estresse, continua se estressando e, agora, a dor passa a ser mais um motivo de estresse. Isso gera um ciclo tão perigoso! E, a partir de então, as dores crônicas passam a aparecer.
“Os primeiros músculos afetados são o diafragma e o trapézio, por uma razão evolutiva. Os predadores, em geral, buscam as jugulares de suas presas. O estresse é como esse predador, que nos ameaça. O diafragma, então, passa a trabalhar mais, devido ao aumento cardiorrespiratório; e aumentamos a tensão do trapézio a fim de proteger nossas jugulares.”
Santiago Munhos
Tanto o diafragma quanto o trapézio exercem influência direta em nossas colunas e, por consequência, podem alterar nossa postura. Esse desbalanceamento postural pode ser, facilmente, resolvido. Saiba mais clicando aqui.
Além de dores musculares, devido ao estresse podemos adquirir uma série de outras complicações como:
Falta ou excesso de apetite;
Dores de cabeça,
Irritabilidade;
Alergias;
Insônia;
Fraqueza óssea;
Depressão.
Além de muitas outras consequências.
O ideal seria evitarmos atingir esses níveis de estresse, o que em alguns casos é impossível. No que diz respeito às dores musculares, é um pouco mais tranquilo.
O fisioterapeuta Santiago Munhos nos lembra que, por mais que tratemos as dores advindas de estresse e tensões do cotidiano ou mesmo façamos um trabalho postural preventivo, isso não nos impedirá que nos estressemos. O trabalho da fisioterapia é o de preparar para receber essa carga de estresse sem que nossos corpos sofram tanto.
Contra o estresse, procure manter hábitos saudáveis, alimente-se e durma bem, pratique esportes e reserve uma boa parcela de seu tempo para que possa fazer as coisas que gosta.
E lembre-se:
Mens sana in corpore sano!
Dan de Araújo é escritor, professor de idiomas e biólogo. O conteúdo apresentado no texto é fruto de pesquisa, devidamente validada pelo fisioterapeuta Santiago Munhos (CREFITO 3-81224-F). Em caso de dúvidas, contate-o!