O método FMF (facilitação músculo-fascial) foi desenvolvido pelo fisioterapeuta Santiago Munhos e por outro que prefere ter seu nome não divulgado, com o objetivo de melhorar a qualidade da contração muscular e dos movimentos articulares fazendo com que o musculo trabalhe em sua plenitude, forca, potência e na sua elasticidade de forma mais eficiente, melhorando a performance do atleta e prevenindo lesões acometidas pelo posicionamento incorreto das fibras.
Imagine que seu carro, mesmo com cuidados e fazendo revisões periodicas, dirigindo corretamente; com o tempo, ele começa a desalinhar, tendo um desgaste muito maior nos pneus, do que quando balanceadas e alinhadas. A força aplicada na roda desalinhada é diferente da que ela foi feita para fazer, com o músculo acontece a mesma coisa: quando temos uma aderência de pele na fascia ou da fáscia no músculo, dificultamos a contração muscular de forma eficiente, precisando então corrigir essa disfunção para que o musculo volte a funcionar para aquilo que lhe foi proposto.
A fáscia é um tecido conjuntivo que envolve músculos, grupos musculares, vasos sanguíneos e nervos. É constituída por fibras de colágeno produzidas no interior da própria fáscia através dos fibroblastos. A principal função da fáscia é de transmitir tensões mecânicas geradas pela atividade muscular de forma passiva, reduzindo fricção e permitindo que os músculos deslizem uns pelos outros e trabalhem em cadeias de movimento.
O método FMF é dividido em três etapas, aplicadas na mesma ordem. A primeira técnica, busca-se o relaxamento muscular para se reduzir o tônus do músculo e facilitar a segunda etapa, que é a liberação das aderências da pele em relação a fáscia e da fáscia em relação ao músculo, aumentando a vascularização e oxigenação local. Na terceira e ultima etapa, é feita a quebra de nódulos musculares e o realinhamento das fibras nas suas direções originais de acordo com os planos de movimento.
Muitos atletas vem se beneficiando do método FMF.