Câimbra pode aposentar atletas, o que pode fazer com você?

  • 31 de agosto de 2017

Câimbra  nada mais é do que uma contração involuntária ou um espasmo do músculo, em geral acompanhada de muita dor, que tem duração entre alguns poucos segundos até intermináveis minutos de sofrimento. Ela pode atingir um musculo ou um grupo muscular por vez, com episódios mais comuns nos músculos dos membros inferiores.

E nem mesmo o homem mais rápido do mundo foi capaz de correr desta infelicidade. Sim, Usain Bolt que já venceu inúmeros adversários durante sua carreira vitoriosa foi capaz de vencer a câimbra. Ele mancou, tentou prosseguir, mas as cãibras eram fortes demais para manter-se de pé. Mesmo com a alimentação regrada, treinamentos específicos de força, resistência, potência e de alongamento perfeitamente feitos, uma vida inteira preparada e dedicada pra correr o mais rápido possível e, faltando 50m, ele desaba com a dor e a inatividade do músculo afetado. Imaginem a dor. Até tentou, mas infelizmente não foi capaz de aguentar a dor causada pela câimbra.

As cãibras musculares são extremamente comuns. Acredita-se que cerca de até 95% das pessoas irá experimentar uma cãibra em algum momento da sua vida. Elas  são mais corriqueiras em adultos do que em crianças e se seus episódios aparecem cada vez com mais sequencia conforme o envelhecimento vem chegando.

As causa da câimbras são variadas: atividade física vigorosa (pode ocorrer durante ou após a atividade físico), desidratação, alterações hidroeletrolíticas, principalmente falta  de cálcio e magnésio, gravidez (secundária a níveis baixos de magnésio), fratura óssea (como autoproteção, os músculos ao redor da lesão se contraem involuntariamente), alterações metabólicas como diabetes, hipotireoidismo, alcoolismo e hipoglicemia, doenças neurológicas, como doença de Parkinson, doenças do neurônio motor ou doenças primárias dos músculos (miopatias), insuficiência venosa e varizes, longos períodos de inatividade (ficar sentado em posição inadequada, por exemplo), alterações estruturais, como pé chato e hiperextensão do joelho, cirrose hepática e deficiência de vitamina B1, B5 e B6.

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