O beach tennis é praticado em mais de 50 países e cerca de 1,2 milhão de pessoas, com sua maior popularidade ocorrendo na Itália, Brasil e Espanha. Nascido em areias italianas no início dos anos 1970, a mistura do tênis tradicional, vôlei de praia e badminton deu certo e a modalidade só fez crescer. Chegou ao Brasil em 2008.
A explosão do beach tennis começou nos últimos cinco anos e teve um ritmo muito acelerado nos dois anos de pandemia, com as pessoas buscando opções para praticar esportes ao ar livre por conta do isolamento social e fechamento das academias.
A expansão agressiva, que deve mirar em franquias no segundo semestre, tem focado no beach tennis dada a demanda é o que afirma a matéria recém publicada na bloomberg.
Apesar de ser muito comum nas praias do país, cada vez os centros urbanos têm apostado na construção de quadras de beach tennis.
Com isso, esta atividade tem ganhado cada vez mais adeptos, o que é muito positivo, dado os benefícios que ela traz para saúde, assim como outros esportes.
O beach tennis pode ajudar no fortalecimento muscular e no ganho de condicionamento físico, já que demanda bastante dos membros superiores e inferiores, bem como dos músculos do core (região central do tronco que envolve o abdômen e a lombar).
Além disso, é um esporte de alto gasto calórico, o que pode ajudar na perda dos quilos extras ou manutenção do peso atual.
No entanto, exatamente pelo fato de demandar muito das estruturas do corpo, os praticantes não estão isentos de lesões.
Como é uma variação do tênis o beach tennis tem lesões muito parecidas, principalmente em ombro e cotovelo. Nestes casos, as tendinopatias são as principais lesões sofridas pelos praticantes do beach tennis.
No geral, a tendinopatia significa um problema no tendão, sendo a mais comum a tendinite do ombro, que é a inflamação destas estruturas. Este problema ocorre de forma crônica e por longos períodos. Pode comprometer a continuidade no esporte para alguns atletas e a longo prazo pode evoluir para roturas (lesões) do manguito rotador que levam à impotência e dor intensas.
Lembrando que os tendões são formados de tecido fibroso e ligam o músculo ao osso, auxiliando o movimento.
Entre todas as possíveis, a lesão mais recorrente é a epicondilite lateral (“cotovelo de tenista”). Esta condição causa dor intensa no cotovelo e se desenvolve pelo uso excessivo dos braços, antebraços e mãos. É uma inflamação no tendão dos extensores do punho e pode aparecer devido a microlesões que acontecem durante a execução dos movimentos. Estas microlesões causam, progressivamente, um desgaste nos tendões que formam pequenas fissuras.
As causas podem ser variadas, desde erro no movimento para execução dos golpes até sobrecarga de atividade (aumento no volume e intensidade de treino/jogo). Como sempre, o ideal é tomar cuidados para evitar lesões que não somente poderão limitar os movimentos, como incapacitar a prática do esporte por períodos que podem ser longos, dependendo da necessidade do tratamento.
Normalmente, a epicondilite atinge pessoas com mais de 30 anos e pode ter cura se o paciente fizer o tratamento correto e ficar afastado dos exercícios nesse período. O tratamento pode variar de 8 semanas a até um ano, dependendo do caso, e é feito através de sessões de fisioterapia e da ingestão de anti-inflamatórios.
Na Santibras Fisioterapia possuímos profissionais especializados em problemas de ombro e cotovelo e praticantes do esporte, então, conhecemos na prática o que um atleta sente.
Conte conosco para resolvermos seu problema.